sexta-feira, 25 de outubro de 2013

João Machado





Natural de Xique Xique na Bahia, João Machado, deixou sua pacata cidade aos 19 anos, em busca de oportunidades em São Paulo, fotógrafo há 20 anos, Autodidata, teve como referencia a extinta Revista Iris Foto, onde conheceu trabalhos de grandes mestres. Com o olhar voltado para a Fotografia autoral, em 1997, fez seu primeiro ensaio ''Olaria'' , em Guarulhos, São Paulo. Participou em 1998 , de coletiva na Casa da Fotografia Fuji em São Paulo, no mesmo ano foi premiado no Salão de Fotografia de Guarulhos, autor do livro Olaria em 2005. Documenta a tradicional Romaria de Bom Jesus da Lapa BA. Desde 2002, parte do material publicado na Revista Caros Amigos em 2008, com  varios prêmios Nacionais,  finalista do (Nikon Foto Contest 2012/2013) o cobiçado premio Internacional da Nikon.



São tantas fotos lindas que selecionei algumas que eu mais gostei!!




















Agora que vocês já conheceram um pouquinho vamos à entrevista!!

Eva Bella: Você tem alguma dica para quem quer fazer fotos autorais?

João Machado: Que vejam trabalhos de grandes nomes, busquem inspiração em livros, filmes, boas historias, tenha objetivo e façam ensaios buscam temas e aprimorem o olhar sempre experimentar... Por exemplo, eu gosto de ir em Aparecida la é um celeiro de imagens  onde acontece muita coisa.

Eva Bella: Você gosta de participar de grupos de fotografia?

João Machado: Não participo, sempre fotografo sozinho desde que me interessei pela fotografia autoral que saio buscando o que fotografar...são poucos fotógrafos que conheço que saem por ai fazendo fotografia por prazer...e quando comecei era menos ainda!!

Eva Bella: E você acha que o bom equipamento faz a diferença ou mais importante é o olhar?

João Machado: O olhar, sem dúvidas....

Eva Bella: Que tipo de lente você usa normalmente?

João Machado: Eu particularmente só uso lente fixa...dou preferência para lentes claras:  35mm (2.0),  50mm (1.4) e 24mm (1.4).

Eva Bella: Você pede para tirar as fotos das pessoas ou vai lá e clica ?

João Machado: Eu chego nos lugares e procuro antes me familiarizar, quando acho que estou a vontade tiro a câmera da bolsa, preciso chamar o mínimo a atenção.







segunda-feira, 5 de agosto de 2013

Projeto MOVA

Foto:Bee Himori

Foto:Bee Himori


Em um país com cerca de 13 milhões de analfabetos o projeto MOVA (Movimento de Alfabetização de Jovens e Adultos) vem desde 1989 tentando diminuir esse índice. Seus alunos, no geral são adultos com faixa entre 30 e 70 anos de classe social baixa. Maioria são humildes que trabalham, as mulheres como faxineiras e domésticas, e os homens com mãos de obra, carregadores de mercadorias e vendedores ambulantes. Tiveram que abandonar os estudos pois quando jovem tinham que ajudar os Pais na lavoura para sustentar a família, porém eles encontraram no projeto MOVA, a esperança para finalmente encaixar uma peça que faltava do quebra-cabeça de suas vidas.
As salas de aulas montadas dentro de uma igreja em umas das unidades do MOVA, faz com que os alunos estudem com a imagem de Jesus Cristo na parede, ressaltando assim a fé de não desistir e adquiriro aprendizado. Apesar do ambiente não ser, exatamente, de uma escola os alunos se mostram satisfeitos com o resultado, não deixando de admitir que faltasse alguma coisa.
Regina Massae (59 anos) educadora do projeto fala que mais se precisa: “Nós precisamos de mais divulgação e incentivo”; Já para a aluna Maria José da Silva (60 anos) “faltam mais alunos, além de cadeiras novas e limpas”. Apesar do aspecto humilde do local onde as aulas são dadas, eles reconhecem que o mais importante é ter a oportunidade, até mesmo depois de outras tentativas frustradas em outros projetos da cidade de São Paulo, como por exemplo, o CEU. O aluno Silvio Ribeiro (29 anos) diz “Já estudei em três outras escolas, mas só obtive resultados aqui”. Dona Maria José da Silva (60 anos) fala sobre sua experiência no CEU: “Estudei um ano e meio no CEU e lá não consegui aprender nada”.
 O MOVA tem reconhecimento de que o acesso à educação pública e a permanência nela é um direito dos cidadãos a ser garantido pelas políticas públicas a qualquer tempo. Nesse sentido, a educação de jovens e adultos é, antes de tudo, um resgate à dívida social que se tem em razão do impedimento de exercer o direito aos estudos na idade adequada.
O objetivo do projeto MOVA, segundo o site da Secretária da Educação, é assegurar a todos os jovens e adultos o direito à escolaridade, combatendo o preconceito em relação ao analfabeto, incluindo-o no campo dos direitos. Além disso, tem como perspectiva motivar os educados para a continuidade dos estudos, no ensino supletivo ou regular.

Texto:  Bee Himori, Niw e Silviane



segunda-feira, 24 de junho de 2013

Bigbang




Banda norueguesa Bigbang se apresentou  no Sesc Sorocaba no último dia 22

Foto: Divulgação ( gentilmente cedida pelo Sesc Sorocaba)

O grupo foi originalmente formado em 1992, mas no Brasil apareceu somente em 2011, com uma formação diferente, e desde então lançou uma coletânea especial para o mercado local em 2012, o disco “To The Mountains”. Seu rock’n’roll clássico tem como base a tradição de ritmos negros americanos, misturados com o folk norueguês.
Bigbang é composta por um trio de muita intensidade, entre eles, o líder, Øystein Greni (voz e guitarra), acompanhado por Olaf Olsen (bateria) e Nikolai Eilertsen (baixo). Os noruegueses já se apresentaram em Brasília, Rio de Janeiro, Goiânia, Florianópolis, na grande São Paulo e no interior paulista.
Os músicos já conquistaram quatro prêmios Grammy: Melhor Banda de Rock e Melhor Banda Revelação, em 1999; Melhor Música, em 2000, com “Girl in Oslo”; e Melhor Banda de rock, em 2007.

Sobre Bigbang
A banda norueguesa Bigbang foi originalmente formada em 1992 por Øystein Greni (vocal e guitarra), Erik Tresselt (baixo) e Christer Engen (bateria). Sempre sob a liderança de Greni, o power trio banda passou por inúmeras mudanças de formação, sendo hoje composto pelo próprio Greni, por Nikolai Hængsle Eilertsen (baixo e teclado) e Olaf Olsen (bateria). Tocando rock e acoustic ballads inspirados nos anos 60 e 70, a banda é considerada pela mídia especializada como a melhor banda ao vivo da Noruega e já produziu um total de nove álbuns.
O seu histórico de sucessos reflete a sua qualidade musical. Logo em 2000 a banda arrebentou com o single “Girl in Oslo”, uma das cinco músicas mais tocadas em toda a Noruega. Ainda no cenário europeu, outras de suas músicas que também fizeram sucesso foram “New Glow” e “Smiling For”, que chegaram respectivamente às posições de número 12 e 7 no ranking das mais tocadas naquele mesmo ano.
Os seus álbuns também foram igualmente bem recepcionados. Em 2002, o álbum “Frontside Rock’n’Roll” alcança novamente o Top Five e, já no ano seguinte, o álbum “Radio Radio TV Sleep” lançou a banda ao primeiro lugar das mais ouvidas. Seus discos seguintes, “Poetic Terrorism” (2005) e “Too Much Yang” (2007), foram também de grande sucesso, incluindo as músicas “I’m not a Rolling Stone” e “I don’t wanna”.
Toda essa produção culminou na edição de duas compilações: “Something Special – The Best of Bigbang” (2007) e “From Acid to Zen” (2008), este último destinado ao público norte-americano. Um ano depois, a banda lançou novamente um álbum inteiramente com músicas inéditas, “Edendale”, que incluiu hits como o sucesso “Swedish Television”.
O prestígio e reputação da banda foram ainda afirmados em junho de 2011, quando realizou a abertura de um show para o Eric Clapton.

Olaf Olsen

Øystein Greni

Øystein Greni
Nikolai Eilertsen
Nikolai Eilertsen

Bigbang

Fotos: Eva Bella
Fotos da Bee Himori:   flickr
Agradecimentos a Ana Paula Cury / Assessoria de Imprensa do Sesc Sorocaba, pelo acompanhamento e pelo release